De novo no castedo

Um postigo...


O adro da pequena capela está em obras. Seria bom que escolhessem algum granito com superfície rústica para o pavimento. Caso contrário, estragam a harmonia do conjunto.


Um exemplo daquilo que não deve ser feito...


Um recanto...


Um candeeiro...


Um exemplo do passado, em equilíbrio...

Olá, Aníbal.
Parabéns por mais esses retratos de um Castedo que já foi e teima em continuar a ser.
Só que o equilíbrio desse passado me parece algo discutível.
Mas concordo que não deva o presente renegar o passado, e sim modernizá-lo e aperfeiçoá-lo, sem o descaracterizar, como querem fazer esses vândalos e porcalhões que também já chegaram por aí para externar os sinais de seu infonformismo com a beleza e a harmonia das coisas.
Umas boas chicotadas é o que eles mereciam.
Só se perderiam as que caíssem fora...

ZG

Sr anibal
mais uma vez muito obrigado por ter visitado o nosso Castedo é pena estar assim tao abandonado pois como vê pôr o forum estamos quase todos ausentes e os poucos que restam sao idosos . Espero que tive-se passado na garagem do meu sobrinho Luis Esteves que é muito simpatico .boa continuaçao para os seus passeios .em Biciclete .Gostei muito das fôtos dos Reis e dos poemas .
como sempre muito bonitos .Com os melhores comprimentos Aldina

Mais uma vez obrigado sr Anibal por estas novas fotos so e pena que tenha chegado ai esses trabalhos de pinturas mas nao tira a importancia a todas essas belissimas fotos continue a trazer ate nos que estamos longe todo esse prazer cumprimentos Adelaide Morais

Muito bonitas estas fotos.
Estas fotos servem para ver o que há de bom e mau na nossa aldeia.
A capelinha do S.Sebastião anda em obras, e pelos vistos é mesmo para meter granito.

A frase do Aníbal referente ao passado em equilíbrio tem interpretações diversas.
A minha foi diferente da intepretação da Ana.
Admito que possa ser eu o equivocado.
ZG

A foto do palheiro da rua do cavaleiro, próximo da casa do Cleto e junto à casa do Manuel da Nair, traz-me recordações profundas da decada de 60. Este foi o palheiro do meu pai durante mais de 20 anos e traz-me grandes lembranças. A proprietária era a senhora Marquinhas da Portela, uma Grande senhora, muito carinhosa, do melhor que havia no Castedo.
Quase todos os dias ia a esse palheiro buscar uma faicha de feno para dar aos animais.
Quando era altura de o encher de feno, andavamos vários dias a carretar feno no macho, para o encher. Este palheiro serviu várias vezes de meu refugio secreto para quando me queria esconder dos meus pais ou isolar-me onde ninguem me encontrasse. Entrava no palheiro, fechava a porta e deitava-me no feno quentinho. Chegava por vezes a adormecer sem sentir passar o tempo.
Entre os 5 e os 12 anos de idade tinha de ir duas vezes por semana regar as hortas ao ribeiro grande, pela hora do calor. Conhecia de tal forma o caminho que há ida para baixo cheguei a demorar menos de cinco minutos. Era sempre a direito, não havia curvas...saltava paredes e giestas, nada me detinha. Para cima é que era o diabo...demorava mais de meia hora. Aquelas hortas, para mim só tinham uma coisa boa, era uma enorme bebreira logo à entrada onde me deliciava a comer bebras. Mas, havia sempre aqueles dias em que não me apetecia ir e então, lá estava o palheiro à minha espera. Para não ser visto e para que pensassem que eu tinha ido regar as hortas, metia-me dentro do dito palheiro, fechava a porta e adormecia. Lá ficavam as hortas por regar.
Numa dessas vezes, adormeci de tal forma que a minha mãe preocupada comigo, foi à minha procura até ás hortas. Tá visto que quando lá chegou, as hortas estavam por regar, imagino como ela terá ficado preocupada.
Quando a minha mãe chegou a casa, já eu lá estava. Perguntou-me então se eu já tinha ido regar as hortas ao que eu respondi que sim. Mal o disse, começaram-me a cair vergastadas pelo corpo fora. Lá tive de fugir novamente e ir-me refugiar de novo no dito palheiro até que a furia lhe passasse. Ali permanecia horas e horas, ouvindo as pessoas a passar na rua e a pensar.
É o palheiro que me tráz mais recordações de infância.

Confesso que me emocionei ao ler as recordações do sr. Manuel. No fundo a fotografia pretende isso mesmo. O importante não é o mostra é o que sugere, o que desperta, o que inspira. Não fotografo uma porta velha porque é velha mas sim porque os seus sinais de velhice testemunharam actos, falam, contam histórias.
Estou a preparar uma exposição de fotografias, para breve, em Torre de Moncorvo. É bem possível que o Castedo também lá esteja representado.








Neste endereço podem ser vistas em tamanho maior
http://www.flickr.com/photos/manifs/

As fotografias estão espectaculares Anibal.....

Espero que visite mais vezes o Castedo....

Aníbal
Acabo de adicionar o site indicado por você, onde, além das fotos que fez do Castedo, estão também muitas outras da nossa região, à minha llista de Favoritos para, de vez em quando, poder admirar as belezas da nossa região ali estampadas por você.
Assim, matei dois coelhos de uma cajatada só, pois desta forma tmbém atendi à insistente recomendação que minha sobrinha Aldina me fazia há muito tempo.
Abraço de parabéns do

ZG

A exposição de fotografia Detalhes em Ferro abriu hoje no Museu do Ferro, em Torre de Moncorvo. Tal como anunciei, o Castedo também está presente.
Fica o meu convite, como autor, para uma breve visita.

belas fotos e como ao manuel também a mim vêem recordações do passado.
não deixarei de ir visitar a exposição aqui em moncorvo.
muito obrigado por todo este excelente trabalho.

Quero também apresentar meus sinceros parabéns ao Aníbal Gonçalves, por essa manifestação cultural.
Iniciativas como essa só enriquecem o acervo de nossa região.
Palmas para você, meu caro Aníbal.
ZG

lá fui ver a exposição de fotos do anibal,tive visita guiada e exclusiva só para mim com a jeitosa funcionária,gostei.
só que as fotos deviam ter legenda para a gente se situar no espaço,apesar de eu reconhecer uma foto do portão de ferro que está mesmo á minha porta lá no castedo.

Sempre feliz, entre as mulheres, principalmente quando são novas e lindas. Continuas poeta e sonhador.... e se calhar também um pouco louco, pois de poeta e louco, todos nós temos um pouco.
Acho que em vez de prestares atenção à exposição, estavas era mais interessado na beleza escultural da guia.
Sempre o mesmo maganão.

Imagino que as fotografias estejam ótimas, a julgar pelos trabalhos que já vi do Aníbal.
Mas concordo contigo.
Quanto à extrema convenioência de se colocar uma legenda, mesmo sintética, para situar os visitantes, estou de pleno acordo.

ZG

ai zé,gosto muito de ver coisas novas,gotei de ver as fotos mas o certo é que a vista muitas vezes se me escapava para o belo decote da cicerone,bem jeitosa de verdade,e simpática ao mesmo tempo.
e depois porra eu não sou de ferro.

Eu sei.
És de carne e osso... daí a incontrolável tentação da carne!
E a tua é muito fraca ... ou forte, sei lá bem!!!!!!!!!!!!!!!!!!